quarta-feira, junho 20, 2012

Team Physician Part I - ACSM


         Boa noite amigos do blog, dentre de algumas semanas iremos reformular nosso blog, a idéia é poder divulgar um conteúdo mais didático e de fácil entendimento para os profissionais de saúde e até leigos. Ainda manteremos alguns artigos científicos, principalmente, com novidades da nossa especialidade.
         Voltando ao assunto inicial, irei falar sobre um curso para médicos, principalmente, aqueles que atuam em clubes esportivos. O foco do Team Physician Course é discutir os assuntos comuns ao cotidiano do médico de equipe, na parte 1 serão abordados assuntos como concussão e lesões cervicais, lesões de membros superiores, psicologia e a mulher atleta.
         O curso é vinculado ao American College of Sports Medicine e visa uma abordagem generalista, mostrando que o conhecimento do médico do esporte deve ir além da traumatologia e cardiologia.
         Nos Estados Unidos, o curso é dividido em parte 1, parte 2 e curso avançado, cada um com suas particularidades. Aqui no Brasil deve seguir o mesmo modelo.
         A realização de cursos e congressos com palestrantes internacionais ligados a entidades esportivas e sociedades médicas do mundo todo deve crescer até a realização da Copa de Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos. Portanto, para os profissionais da área essa é a hora de aproveitar e participar desses eventos.  

terça-feira, maio 22, 2012

A medicina do esporte no mês de maio

Olá colegas do Sport Medicine Brasil,
O mês de maio foi muito bom para a medicina do esporte no país, tivemos o congresso brasileiro e sul-americano da especialidade e a prova de título de especialista (aproveito para parabenizar todos os aprovados!).
O congresso, que aconteceu em Porto Alegre, foi muito bom. Como sempre uma ótima oportunidade para trocar experiencias com os colegas e para rever os amigos. Além disso, uma novidade que me chamou atenção positivamente no congresso deste ano foram os colóquios e o fogo cruzado de algumas mesas de discussão. Esse formato, até então pouco usado nos congressos da medicina do esporte, me parece muito interessante, pois colegas renomados com experiência na medicina do esporte discutindo pontos de vista discordantes se torna muito proveitoso.
Nestes colóquios a participação da platéia também foi marcante, mostrando que a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte acertou em cheio nas atividades. A discussão sobre treinamento em zona de isquemia durante a reabilitação cardíaca, por exemplo, foi intensa e os convidados defenderam seus pontos de vista com base em evidências científicas. Estas atividades ajudam a abrir o leque de discussões e, além de esclarecimentos, fazem emergir dúvidas e isto é muito bom - nada melhor para uma mente curiosa do que dúvidas.
Espero que todos os colegas tenham aproveitado o congresso, nos vemos novamente no Team Physician Course em junho!

sexta-feira, março 30, 2012

Reuniões Científicas da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício (SBMEE)


            Boa noite leitores do blog, nesta última terça dia 27 de março foi realizada a primeira reunião científica da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício do ano de 2012.
            São reuniões mensais que abordam diversos temas sobre medicina e também sobre o esporte, sempre com convidados ilustres como foi o caso do ex-atleta olímpico e atual dirigente Lars Grael, geralmente realizadas na última terça do mês.
            O local é o anfiteatro do Hospital 9 de Julho. Para mais informações sobre os temas da reunião podem ser acessados os sites da SBMEE ou do Hospital 9 de Julho. Além disso, as reuniões contam pontos para CNA.

terça-feira, março 27, 2012

Protocolos de obtenção do VO2max e novas evidências para a Teoria do Governo Central de Fadiga.

Olá leitores do blog, inicio minha colaboração falando sobre um editorial do British Journal of Sports Medicinede janeiro deste ano que chama a atenção para o artigo "Conventional testing methods produce submaximal values of maximum oxygen consumption" publicado no mesmo fascículo e aproveita para discutir a importância deste e de outros recentes artigos para a Teoria do Governo Central de Fadiga.

No trabalho citado foi testada a hipótese de que o platô de consumo de oxigênio em um protocolo incremental poderia não representar o consumo máximo de oxigênio e ser apenas um fenômeno inconstante que poderia ocorrer inclusive no exercício submáximo.

Para isso desenvolveram um protocolo reverso decremental, definido em função de um teste incremental convencional, devido à hipótese de que caso haja algum mecanismo biológico central que leve a cessação antecipatória do esforço, esse poderia ser atenuado se o sujeito tivesse a noção de que o teste ficaria progressivamente mais fácil à medida que se prolongasse.

26 sujeitos participaram e cada um executou um total de 5 testes. Os 2 testes iniciais foram incrementais para familiarização e para obtenção do VO2max, respectivamente com estágio inicial de 9km/h e aumento de 1km/h/min. Utilizou-se ainda de um teste de verificação supra-máximo 15 minutos após estes 2 primeiros testes, para avaliar o surgimento do platô de oxigênio. A partir daí os sujeitos foram randomizados em 2 grupos. O grupo controle executaria mais 3 testes incrementais e o grupo reverso realizou 2 testes decrementais e encerrou com um último teste incremental.


Para o protocolo decremental utilizou-se como estágio inicial uma velocidade 1km/h superior a do último estágio alcançado no teste incremental, com duração de 1 minuto. Em seguida a velocidade foi reduzida 1km/h e mantida por 30s. Após isso foram feitas reduções de 0,5 km/h que foram mantidas por 30, 45, 60, 90 e 120 s, respectivamente.

Não houve diferença significativa no VO2max entre os grupos controle e do protocolo reverso. Também não houve diferença significativa entre o VO2max dos 5 testes para o grupo incremental. Já no grupo do protocolo reverso, houve um aumento significativo de 4,4% durante o protocolo reverso, que curiosamente e de maneira inesperada, se manteve durante o teste incremental final, apesar de não haver diferenças na performance. Vale ressaltar que este aumento ocorreu inclusive em sujeitos que haviam previamente feito platô de consumo de O2 no protocolo incremental e no teste de verificação supra-máximo, fortalecendo a hipótese de que este não necessariamente significa consumo máximo.

Finalizo recomendando também a leitura do artigo “A new VO2max protocol allowing self-pacing in maximal incremental exercise” que utilizou um protocolo auto-regulado em cicloergômetro com 5 estágios progressivos de 2 minutos cada, com a percepção de esforço fixada para cada estágio em Borg 11, 13, 15, 17 e 20. Desta maneira, cabia ao sujeito determinar o ritmo baseado na sua percepção. Foram obtidos resultados superiores ao do teste incremental convencional.

Tais achados vêm para corroborar com a teoria de que existem mecanismos centrais ainda não claramente conhecidos que provavelmente se manifestam de maneira antecipatória. Com certeza ainda vamos ouvir falar bastante a respeito com os trabalhos que estão por vir.


João Antônio Jr, médico do esporte pela USP

quinta-feira, março 01, 2012

Comparação entre água de côco, bebida isotônica esportiva e água


            Boa noite leitores do blog, esta noite falaremos a respeito de hidratação e exercício físico. O artigo escolhido do Journal of the International Society of Sports Nutrition de janeiro de 2012 foi escrito por Kalman e colaboradores.
            O objetivo do estudo foi comparar 4 tipos de bebidas: água de côco concentrada, água de côco pura, bebida isotônica esportiva e água em relação a hidratação e performance de pessoas fisicamente ativas.
            O estudo realizou quarto testes em dias diferentes em sequência aleatória e realizava um protocolo de desidratação de 2% do peso corporal, em ambiente e condições controladas. Em seguida, os sujeitos realizaram reidratação durante 1 hora com cada uma das bebidas, após 2 horas de descanso iniciava o teste até a exaustão com protocolo de velocidade constante e incremento de inclinação a cada 3 minutos. Os participantes deveriam estar fisicamente ativos por pelo menos 6 meses e foram selecionados através do PAR-Q.
            Quanto aos resultados, o estudo não demonstrou diferença em relação a hidratação entre as bebidas utilizadas. Esses dados já tinham sido previamente detectados em estudos anteriores comparando bebida esportiva, água de côco e água. Além disso, o tempo até exaustão também não apresentou diferença significativamente entre os diferentes grupos.
            Algumas críticas foram relatadas pelo próprio grupo como o protocolo escolhido talvez não ser o mais indicado, além disso, o estudo foi patrocinado por uma empresa que embala água de côco. Mais estudos são necessários para concluir o uso de água de côco como repositor hídrico durante o exercício, principalmente, no que se refere a tolerância gástrica e performance.


Imagem extraída do site http://www.liferun.com.br/ no dia 01/03/12

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Efeitos em longo prazo do exercício excêntrico na tendinopatia de Aquiles

Olá amigos do Sports Medicine Brasil, o post dessa semana é sobre um assunto muito prevalente em medicina do esporte: tendinopatia da porção média do tendão de Aquiles. O volume de março do British Journal of sports Medicine traz um follow-up de 5 anos de pacientes com esta doença.

O estudo mostra os resultados de seguimento 5 anos após protocolo de três meses de exercícios excêntricos (protocolo de Alfredson). Nos 46 pacientes (58 tendões) analisados o escore VISA-A teve uma melhora significativa de 49.2 para 83.6, sendo que 39.7% dos pacientes apresentavam-se completamente sem dor. A satisfação subjetiva obteve 50% de “bons” ou “excelentes”.



Após os três meses de protocolo excêntrico 48% dos pacientes se sujeitou a terapias alternativas (ex: massagens, terapia de onda de choque, cirurgia, acupuntura, imobilização, anti-inflamatórios, etc), sendo que 21,4% destes estavam livre de dor no follow-up de 5 anos. O grupo que não buscou terapias alternativas apresentou 56,7% de assintomáticos após os 5 anos.

Embora dor leve possa permanecer em alguns casos, os resultados deste seguimento em longo prazo sobre os efeitos de três meses de exercício excêntrico na tendinopatia crônica de Aquiles mostram melhora persistente e progressiva após 5 anos. Possivelmente a manutenção sistemática dos exercícios durante alguns dias por semana possa desempenhar um importante papel no tratamento de sintomas residuais e prevenção de recorrências.


Pontos – Chave:


  • A tendinopatia da porção média do Aquiles é muito prevalente nos esportes.

  • O protocolo de exercícos excêntricos de Alfredson é o tratamento de primeira linha.

  • Os efeitos benéficos deste protocolo mantém-se mesmo após 5 anos de seu término.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Aprendizado Motor e a Prevenção de Lesão de Ligamento Cruzado Anterior


            Boa noite leitores do blog, nesse post falaremos sobre aprendizado motor e prevenção de lesão de ligamento cruzado anterior (LCA). Artigo publicado em novembro de 2010 no jornal Knee Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy por Anne Benjaminse e Egbert Otten.
             O aprendizado de técnicas de aterrissagem mostrou ser extremamente efetivo e fácil de ser assimilado, diminuindo imediatamente reação de forças com o solo. No entanto, a retenção da técnica é pequena quando o seguimento ultrapassa 1 semana. Uma das questões levantadas era a idade adequada para se iniciar o programa de prevenção, do ponto de vista de aprendizado crianças de 6 a 12 anos deveriam aprimorar sua técnica e alinhamento tornando o movimento automatizado posteriormente. No entanto, crianças apresentam pouco risco para lesões mais sérias, sendo que o risco aumentaria em crianças de 12 a 14 anos de idade.
            Outro método que auxiliaria é o aprendizado através de imagens e videos, a transmissão de informações para os atletas pode aumentar o poder de reprodução de certos movimentos. Sendo que o aprendizado é maior em atletas já proficientes e a observação de atletas do mesmo sexo também afeta a ativação neuronal.
            Estudos de prevenção apontaram exercícios que previnem lesões através do aumento de força e condicionamento. Através destas investigações foi possível concluir que lesões de LCA podem ser prevenidas através da combinação de exercícios de equilíbrio, coordenação, força, pliométricos e de agilidade. O uso de cameras de video pode auxiliar na melhora da técnica dos atletas.
            O maior desafio hoje é realizar a transição do aprendizado consciente em automatização de movimentos. A realização de trabalhos individualizados parecem ser a melhor estratégia para o aprendizado de técnicas de salto e aterrissagem. 


Imagem extraída do site: http://www.saudebeleza.org/saude-crianca/criancas-atividades-fisicas-pratica-esportes/ no dia 16/02/12

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Aplicação do Programa de Prevenção no Futebol


Boa noite leitores do blog, retornando ao assunto de prevenção de lesões no futebol, nós falaremos sobre os resultados da aplicação do programa “11+” da FIFA.
O artigo publicado em outubro de 2010 pelo grupo do doutor Junge A. no American Journal of Sports Medicine, mostra um estudo populacional entre jogadores de futebol amador que treinam em média 90 minutos, 2 vezes por semana e tem 1 jogo por semana.
Inicialmente, foram constatados que a maioria das lesões ocorriam durante os jogos (72%) e afetavam as extremidades inferiores (85%). Dentre as lesões mais comuns estavam distensão da coxa e entorse de tornozelo.
Depois, foram separados em grupos os técnicos que adotaram as práticas do 11+  e aqueles que não adotaram o aquecimento. Quando comparados os 2 grupos ocorreu diminuição de 25% de lesões nos treinos e 12% de diminuição durante os jogos.
Obviamente que o estudo apresenta fraquezas, dentre elas, o fato dos técnicos escolherem se implementavam ou não o programa 11+, poderia interferir de maneira importante, principalmente, nas características do treino.
Apesar disso, estudos de prevenção de lesões isoladas como entorse de tornozelo, demonstravam bons resultados, o que poderia sustentar os resultados demonstrados. 


Imagens extraídas do site: http://www.jssm.org/vol7/n3/2/F2.htm, no dia 09/02/12

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Prevenção de Lesões no Futebol


            Boa tarde leitores do blog, essa semana falaremos sobre prevenção de lesões no futebol. O futebol, tem evoluído constantemente desde a sua criação, tanto na parte tática e técnica, como no emprego de novas tecnologias para treinamento e rendimento dos atletas.            
A melhora dos treinos e condicionamento dos jogadores levou ao aumento da velocidade do jogo, tornando suas exigências físicas cada vez maiores. Todo esse cenário caminhou para a formação de equipes multiprofissionais que integram uma comissão técnica.
No caso do departamento médico, um dos maiores desafios é a prevenção de lesões apesar de todo estresse físico sofrido por atletas. Pensando nisso, a FIFA, através da F-Marc criou um protocolo de aquecimento, no qual, atletas devem realizar exercícios de fortalecimento muscular, treinamento de CORE, treino de propriocepção, exercícios excêntricos e correção de biomecânica.
Esse programa de treinos foi batizado de 11+, pode ser acessado por qualquer pessoa através do site: http://f-marc.com/11plus/downloads/ . Recomenda-se que estes exercícios sejam realizados em atletas com mais de 14 anos de idade no início de todas as sessões de treino em campo.
Uma boa iniciativa para prevenção de lesões com um programa prática, podendo ser realizado no próprio local, sem necessidade de equipamentos caros, ou seja, acessível a todos os níveis. Mais pra frente discutiremos alguns resultados desse programa. 


Imagem extraída do site: http://pt.fifa.com/aboutfifa/footballdevelopment/medical/aboutus/excellencecentres/index.html no dia 06/02/2012.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Isocinético e "Performance"


Olá a todos os leitores do Blog Sports Medicine Brasil.
Nos últimos dias, venho pesquisando o tema “performance” e avaliação em dinamômetro isocinético.
Argumenta-se na literatura que esse tipo de avaliação tem pouca correlação com desempenho. E é verdade, na maioria das vezes. Uma avaliação que é uniarticular, em posição normalmente sentada, de cadeia aberta tem uma aplicabilidade baixa. No entanto, esta avaliação segura e altamente reprodutível tem seus méritos e suas aplicações mesmo em atletas de elite.
Segundo J. Olmo e N. Castilla, pesquisadores de Madri,  existem variáveis que podem ser utilizadas para velocistas. E há indícios fortes para descrever  ou predizer alto desempenho para “sprinters”. No estudo Explosive strength-related isokinetic parameters in high-level sprinters and long-distance runners: The relative power index
Isokinetics and Exercise Science 13 (2005) 243–249,
o parâmetro relacionado a “performance” em velocistas foi chamado de Índice de Potência Relativa – média da potência a 300˚/s dividido pelo pico de torque a 60˚/s.
O Índice por si só aproxima-se das características de esportes de velocidade. Simplificadamente, temos a relação entre uma variável de alta velocidade por uma de baixa velocidade. Para avaliá-la, deve-se fazer dois testes. O primeiro para conseguirmos o numerador: mensuramos a força média na velocidade de 300˚/s – potência média a 300/s. No segundo teste, o denominador, temos o maior valor obtido na velocidade de 60˚/s.
Se a de baixa velocidade for alta, a tendência é de que o índice diminua; quando a - a potência média na velocidade de 300/s for alta – a tendência é de que o índice aumente. Portanto, se um sujeito consegue produzir e manter uma força em velocidades altas (300˚/s), a tendência é que ele tenha características de velocista.
Pois é... esse tema fica pouco “palatável” quando não estamos muito familiarizados com ele. Então pessoal: opinem, critiquem. Está aberta a discussão.

Grande abraço,

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Comparação Entre Esparadrapagem Convencional e Kinesiotape


            Boa noite leitores do blog, essa semana falaremos sobre uma prática muito comum entre atletas. O uso de bota de esparadrapo entre atletas. Outra prática que está crescendo é o uso de kinesiotape, uma fita elástica que promete propriedades de analgesia e maior ativação muscular. Entretanto, ainda não existem muitos estudos a respeito do assunto.
            Pensando em avaliar a ativação do músculos fibulares através de eletromiografia um grupo da Islandia coordenado por Briem e colaboradores comparou 3 situações diferentes: esparadrapo convencional, kinesiotape e sem esparadrapo. Os participantes eram atletas de futebol, basquete e handebol, no total de 30, realizavam os testes de maneira randomizada. 
            Todos os procedimentos foram realizados por um treinador esportivo, para testar a estabilidade dos tornozelos, utilizaram uma prancha com oscilação lateral de até 15° em inversão.
            Os resultados apontaram que durante o uso de espadrapagem convencional não elástica houve maior ativação do fibular longo em relação ao uso de kinesiotape e o teste controle. Entre o grupo de kinesiotape e o grupo sem esparadrapo não houve diferença.
            Dessa maneira, podemos concluir que o uso de esparadrapagem de tornozelo convencional é superior e pode ser uma ferramenta importante na prevenção de entorses. 


Effect of Kinesio Tape Compared With Nonelastic Sports Tape and the Untaped Ankle During a Sudden Inversion Perturbation in Male Athletes
Briem K et al.
JOSPT Maio/2011

domingo, janeiro 01, 2012

Feliz Londres 2012


            Feliz Ano Novo! Para começar o ano com o pé direito falaremos sobre o evento esportivo mais importante de 2012, os Jogos Olímpicos de Londres.
            De 4 em 4 anos o mundo tem a oportunidade de assistir os melhores atletas reunidos, lutando, saltando, correndo em busca do ouro olímpico. Ao todo são 33 esportes que fazem parte dos jogos de verão:
1  1.    Atletismo,
2  2.    Badminton,
3  3.    Basquete,
4  4.    Boxe,
5  5.    Canoagem,
6  6.    Ciclismo,
7  7.    Esgrima,
8  8.    Futebol,
9  9.    Ginástica Artística,
1 10.  Ginástica Ritmica,
1 11.  Handebol,
1 12.  Hipismo,
1 13.  Hóquei Sobre a Grama,
1 14.  Judô,
1 15.  Levantamento de Peso,
1 16.  Lutas (Livre e Greco-Romana),
1 17.  Maratona Aquática,
1 18.  Natação,
1 19.  Nado Sincronizado,
2 20.  Pentatlo Moderno,
2 21.  Pólo Aquático,
2 22.  Remo,
2 23.  Saltos Ornamentais,
2 24.  Taekwondo,
2 25.  Tênis,
2 26.  Tênis de Mesa,
2 27.  Tiro com Arco,
2 28.  Tiro Esportivo,
2 29.  Trampolim Acrobático,
3 30.  Triatlo,
3 31.  Vela,
3 32.  Vôlei de Praia,
3 33.  Voleibol.
A origem da Olimpíada data de 776 a.C., quando gregos realizavam seus jogos em homenagem a Zeus. Somente após uma pausa de mais de mil anos renasceram os Jogos Olímpicos, o idealizador desta nova era esportiva foi o barão Pierre de Coubertin. Em 1896, Atenas reinaugurou uma das competições esportivas mais tradicionais do planeta.
Em 1960, iniciou-se oficialmente a primeira paraolimpíada, teria sido inspirada por uma competição de veteranos da II Guerra Mundial, em 1948, organizada por Sir Ludwig Guttmann.
Outro fato interessante, esta é a Terceira vez que a cidade de Londres é escolhida como sede dos jogos, as duas primeiras ocorreram em 1908 e 1948.


Imagem extraída do site http://www.blogvambora.com.br/?tag=olimpiadas-londres-2012