sexta-feira, novembro 23, 2012
quarta-feira, junho 20, 2012
Team Physician Part I - ACSM
terça-feira, maio 22, 2012
A medicina do esporte no mês de maio
O mês de maio foi muito bom para a medicina do esporte no país, tivemos o congresso brasileiro e sul-americano da especialidade e a prova de título de especialista (aproveito para parabenizar todos os aprovados!).
O congresso, que aconteceu em Porto Alegre, foi muito bom. Como sempre uma ótima oportunidade para trocar experiencias com os colegas e para rever os amigos. Além disso, uma novidade que me chamou atenção positivamente no congresso deste ano foram os colóquios e o fogo cruzado de algumas mesas de discussão. Esse formato, até então pouco usado nos congressos da medicina do esporte, me parece muito interessante, pois colegas renomados com experiência na medicina do esporte discutindo pontos de vista discordantes se torna muito proveitoso.
Nestes colóquios a participação da platéia também foi marcante, mostrando que a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte acertou em cheio nas atividades. A discussão sobre treinamento em zona de isquemia durante a reabilitação cardíaca, por exemplo, foi intensa e os convidados defenderam seus pontos de vista com base em evidências científicas. Estas atividades ajudam a abrir o leque de discussões e, além de esclarecimentos, fazem emergir dúvidas e isto é muito bom - nada melhor para uma mente curiosa do que dúvidas.
Espero que todos os colegas tenham aproveitado o congresso, nos vemos novamente no Team Physician Course em junho!
sexta-feira, março 30, 2012
Reuniões Científicas da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício (SBMEE)
terça-feira, março 27, 2012
Protocolos de obtenção do VO2max e novas evidências para a Teoria do Governo Central de Fadiga.
Olá leitores do blog, inicio minha colaboração falando sobre um editorial do British Journal of Sports Medicinede janeiro deste ano que chama a atenção para o artigo "Conventional testing methods produce submaximal values of maximum oxygen consumption" publicado no mesmo fascículo e aproveita para discutir a importância deste e de outros recentes artigos para a Teoria do Governo Central de Fadiga.
No trabalho citado foi testada a hipótese de que o platô de consumo de oxigênio em um protocolo incremental poderia não representar o consumo máximo de oxigênio e ser apenas um fenômeno inconstante que poderia ocorrer inclusive no exercício submáximo.
Para isso desenvolveram um protocolo reverso decremental, definido em função de um teste incremental convencional, devido à hipótese de que caso haja algum mecanismo biológico central que leve a cessação antecipatória do esforço, esse poderia ser atenuado se o sujeito tivesse a noção de que o teste ficaria progressivamente mais fácil à medida que se prolongasse.
26 sujeitos participaram e cada um executou um total de 5 testes. Os 2 testes iniciais foram incrementais para familiarização e para obtenção do VO2max, respectivamente com estágio inicial de 9km/h e aumento de 1km/h/min. Utilizou-se ainda de um teste de verificação supra-máximo 15 minutos após estes 2 primeiros testes, para avaliar o surgimento do platô de oxigênio. A partir daí os sujeitos foram randomizados em 2 grupos. O grupo controle executaria mais 3 testes incrementais e o grupo reverso realizou 2 testes decrementais e encerrou com um último teste incremental.
Para o protocolo decremental utilizou-se como estágio inicial uma velocidade 1km/h superior a do último estágio alcançado no teste incremental, com duração de 1 minuto. Em seguida a velocidade foi reduzida 1km/h e mantida por 30s. Após isso foram feitas reduções de 0,5 km/h que foram mantidas por 30, 45, 60, 90 e 120 s, respectivamente.
Não houve diferença significativa no VO2max entre os grupos controle e do protocolo reverso. Também não houve diferença significativa entre o VO2max dos 5 testes para o grupo incremental. Já no grupo do protocolo reverso, houve um aumento significativo de 4,4% durante o protocolo reverso, que curiosamente e de maneira inesperada, se manteve durante o teste incremental final, apesar de não haver diferenças na performance. Vale ressaltar que este aumento ocorreu inclusive em sujeitos que haviam previamente feito platô de consumo de O2 no protocolo incremental e no teste de verificação supra-máximo, fortalecendo a hipótese de que este não necessariamente significa consumo máximo.
Finalizo recomendando também a leitura do artigo “A new VO2max protocol allowing self-pacing in maximal incremental exercise” que utilizou um protocolo auto-regulado em cicloergômetro com 5 estágios progressivos de 2 minutos cada, com a percepção de esforço fixada para cada estágio em Borg 11, 13, 15, 17 e 20. Desta maneira, cabia ao sujeito determinar o ritmo baseado na sua percepção. Foram obtidos resultados superiores ao do teste incremental convencional.
Tais achados vêm para corroborar com a teoria de que existem mecanismos centrais ainda não claramente conhecidos que provavelmente se manifestam de maneira antecipatória. Com certeza ainda vamos ouvir falar bastante a respeito com os trabalhos que estão por vir.
João Antônio Jr, médico do esporte pela USP
quinta-feira, março 01, 2012
Comparação entre água de côco, bebida isotônica esportiva e água
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
Efeitos em longo prazo do exercício excêntrico na tendinopatia de Aquiles
O estudo mostra os resultados de seguimento 5 anos após protocolo de três meses de exercícios excêntricos (protocolo de Alfredson). Nos 46 pacientes (58 tendões) analisados o escore VISA-A teve uma melhora significativa de 49.2 para 83.6, sendo que 39.7% dos pacientes apresentavam-se completamente sem dor. A satisfação subjetiva obteve 50% de “bons” ou “excelentes”.
Após os três meses de protocolo excêntrico 48% dos pacientes se sujeitou a terapias alternativas (ex: massagens, terapia de onda de choque, cirurgia, acupuntura, imobilização, anti-inflamatórios, etc), sendo que 21,4% destes estavam livre de dor no follow-up de 5 anos. O grupo que não buscou terapias alternativas apresentou 56,7% de assintomáticos após os 5 anos.
Embora dor leve possa permanecer em alguns casos, os resultados deste seguimento em longo prazo sobre os efeitos de três meses de exercício excêntrico na tendinopatia crônica de Aquiles mostram melhora persistente e progressiva após 5 anos. Possivelmente a manutenção sistemática dos exercícios durante alguns dias por semana possa desempenhar um importante papel no tratamento de sintomas residuais e prevenção de recorrências.
Pontos – Chave:
A tendinopatia da porção média do Aquiles é muito prevalente nos esportes.
O protocolo de exercícos excêntricos de Alfredson é o tratamento de primeira linha.
Os efeitos benéficos deste protocolo mantém-se mesmo após 5 anos de seu término.
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
Aprendizado Motor e a Prevenção de Lesão de Ligamento Cruzado Anterior
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Aplicação do Programa de Prevenção no Futebol
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Prevenção de Lesões no Futebol
terça-feira, janeiro 31, 2012
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Isocinético e "Performance"
quinta-feira, janeiro 12, 2012
Comparação Entre Esparadrapagem Convencional e Kinesiotape
Effect of Kinesio Tape Compared With Nonelastic Sports Tape and the Untaped Ankle During a Sudden Inversion Perturbation in Male Athletes
Briem K et al.
JOSPT Maio/2011