Link para o vídeo no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=XyWin9l9_zo
quinta-feira, agosto 29, 2013
domingo, julho 14, 2013
Curso de Emergências em Medicina do Esporte
Data: 17 e 18 de Agosto - 2013
Local: Universidade Gama Filho, São Paulo.
Rua Treze de Maio 681 – Bela Vista
Inscrições e Informações:
VAGAS LIMITADAS!
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terça-feira, junho 18, 2013
domingo, maio 12, 2013
Análise por Vídeo de Lesões do Joelho
Este post mostra os vídeos de duas lesões que ocorreram nos playoffs da NBA no ano de 2012. A análise de vídeo ajuda a entender o mecanismo de lesão das rupturas do LCA (ligamento cruzado anterior). O primeiro vídeo é de uma lesão de LCA, LCM (ligamento colateral medial) e menisco medial. Neste vídeo podemos perceber diversos fatores relacionados com a lesão: (1) leve contato com adversário, (2) inclinação do tronco com desvio do centro de massa lateralmente ao joelho do membro de apoio, (3) pé de apoio distante do centro de massa, (4) contato inicial com calcanhar.
O próximo vídeo mostra também fatores de risco para lesão de LCA, a lesão em questão.
O entendimento dos mecanismos que causam as lesões é importante pois permite o desenvolvimento de programas de prevenção. Há exemplos de programas de prevenção simples e baratos, baseados nos mecanismos de lesão, que diminuem o risco de lesão do LCA em cerca de 50%. Cabe aos profissionais da saúde e do esporte aplicá-los!
O próximo vídeo mostra também fatores de risco para lesão de LCA, a lesão em questão.
O entendimento dos mecanismos que causam as lesões é importante pois permite o desenvolvimento de programas de prevenção. Há exemplos de programas de prevenção simples e baratos, baseados nos mecanismos de lesão, que diminuem o risco de lesão do LCA em cerca de 50%. Cabe aos profissionais da saúde e do esporte aplicá-los!
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quarta-feira, abril 17, 2013
Radiografia no Estudo do Impacto Femoroacetabular
Olá Amigos do SMB!
Um dos grandes desafios na medicina do esporte são as dores
da região inguinal e quadril. Dentre as diferentes causas possíveis para esta
queixa está o impacto femoroacetabular (FAI). Este ocorre quando há compressão
entre o acetábulo e colo do fêmur, o que pode levar à lesão de estruturas
locais, como o labrum acetabular que está interposto.
O impacto pode ser
tipo Pincer (componente acetabular), Came (componente femural) ou Misto.
O diagnóstico é clínico, com utilização de exames de imagem
para comprovação. É importante ao exame, avaliar se a dor desencadeada pelos
testes para FAI apresenta as características da queixa clínica, pois há
diversas outras causas de dor nesta região que devem ser contempladas.
O exame de imagem mais acessível para a investigação de FAI
é a radiografia, e dependendo do cenário pode ser o único disponível. O
objetivo deste post é apresentar alguns dos principais achados radiográficos do
FAI de forma prática.
A Radiografia AP da
Bacia com raio focado na sínfise púbica e MMII em rotação interna é
amplamente utilizada, pode trazer muitas informações acerca do FAI. A esta
imagem pode-se associar AP de quadril, perfil, Dunn, cross-table, entre outros
estudos radiográficos.
Transição normal entre cabeça e colo do fêmur.
Deformidade tipo came em pistol grip (cabo de pistola)
Transição cabeça-colo na incidência cross-table, menos de
10mm é indicativo de FAI tipo came.
Cobertura normal. Linha passando pelo bordo lateral do acetábulo
forma ângulo entre 25° e 39° com linha vertical, ambas linhas passando pelo
centro da cabeça do fêmur. Abaixo de 25°, displasia. Acima de 39°
supercobertura, possível impacto.
No quadril normal a fossa acetabular encontra-se lateral à
linha ilioisquiática (foto da esquerda). A direita, coxa profunda, fossa
acetabular ultrapassa a linha ilioisquiática.
A esquerda relação normal entre parede anterior (medial,
setas brancas) e posterior do acetábulo. Na imagem da direita, sinal do crossover
de retroversão acetabular –cruzamento da parede anterior lateral à posterior na
porção cranial.
A avaliação da radiografia de quadril em casos de suspeita
de FAI pode ser muito útil na elucidação diagnóstica. É importante que o médico
do esporte sistematize esta avaliação na busca destas alterações e interpreta
os achados de acordo com a clínica de cada paciente.
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12:57
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sexta-feira, abril 12, 2013
Dividir para Conquistar?
Caro
leitor, este post é um pouco diferente dos que você está acostumado a ler no
blog. Nele não discutiremos lesões ou reabilitação no esporte, não abordaremos
temas de nutrição esportiva, não discutiremos fisiologia do exercício. Apesar
disso, talvez este seja o texto que melhor representa a medicina do esporte
entre todos que publicamos até hoje em nosso blog.
O
objetivo deste post é chamar a atenção para a necessidade para uma medicina que
entenda o paciente como uma pessoa, não como um coração, um joelho ou qualquer
outro pedaço de alguma coisa. Uma pessoa é a complexidade de corpo, mente,
espírito, estilo de vida, ações, pensamentos, angústias, relacionamentos... Realmente
impossível compreendermos esse todo, mas devemos tentar chegar o mais próximo
possível. Acredito que seja esta a melhor forma de ajudarmos nossos pacientes,
as pessoas que nos procuram em momentos de dificuldade.
Certamente
é muito mais fácil apelar para o Cartesianismo, dividir e especializar. Muitas
vezes os resultados imediatos podem ser substancialmente mais satisfatórios
quando fechamos os olhos para o todo. Uma infiltração com corticoesteróides em
um tendão doente o fará ser o melhor médico do mundo para o paciente que teve a
dor “tirada com a mão”. Já uma recuperação bem planejada que objetive recuperar
a estrutura lesionada e corrigir fatores desencadeantes (aqui vale lembrar:
corpo, mente, espírito), pode demorar certo tempo para trazer resultados - isso
se você conseguir que seu paciente entenda e se comprometa com o plano de
trabalho. Além disso, mesmo com o comprometimento total ao tratamento, os
resultados não são tão previsíveis quanto os da infiltração com corticoide ou
do uso prolongado de anti-inflamatórios.
Mas então, por que insistir nesta
abordagem? Ela é demorada, trabalhosa e certamente menos custo-efetiva (em
termos de dinheiro, remuneração por hora de trabalho).
Devemos insistir por acreditar
estar fazendo o melhor para nossos pacientes.
Algumas
vezes, de fato, avaliações e tratamentos específicos são muito bem-vindas. Uma
avaliação com cirurgião de pé e tornozelo me parece muito bem indicada no caso
de uma instabilidade crônica de tornozelo que não responde a uma boa reabilitação.
A própria infiltração com corticoesteródes pode ter seu espaço em casos
selecionados. Esta, entretanto, não deve ser a principal forma de prover saúde,
mas sim ser usada para problemas pontuais.
Exceto para o caso de você ser o médico da família Addams, é importante que entenda seu paciente como um todo.
Acredito
que para desenvolvermos uma medicina que contemple o ser humano como um todo tenhamos
que voltar a nossas raízes, reaprender com o médico de tempos remotos, o médico
da família. Vejo alguns esboços deste retorno à busca do todo na medicina e
fico feliz de que a medicina do esporte, na última década, seja um grande
exemplo desta busca. Conheço muitos colegas que mantém esta visão apesar dos conselhos
dos mais experientes (e bem sucedidos) colegas sobre a necessidade de se subespecializar.
Ao invés disto buscamos ampliar mais a visão, nos relacionando e trocando
experiências com colegas de outras especialidades, educadores físicos, fisioterapeutas,
psicólogos, nutricionistas. Continuamos nadando contra a correnteza.
Fábula dos homens cegos e o elefante. Nenhum deles realmente percebe o animal.
Para finalizar, deixo este link
do Departamento de Medicina de Família da Universidade de Wisconsin:
É a página de Medicina
Integrativa. Sim, algo com muito espaço para picaretagem (mas não acontece o mesmo
na medicina do esporte, com todos estes prescritores de anabolizantes usando o
nome de nossa especialidade?), mas com muitas pessoas sérias também.
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Anônimo
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17:05
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segunda-feira, abril 08, 2013
Avaliação em Campo
O
atendimento em campo vai muito além de jogar um "spray mágico" ou
"água benta" como muitas pessoas pensam. Logicamente, que o
atendimento proposto a seguir pode servir para muitos locais como quadras,
pistas, ruas, piscinas, ... A avaliação deve respeitar os preceitos básicos do
atendimento de primeiros socorros.
Usamos
o famoso ABCDE:
A (airway)
- vias aéreas
B
(breathing) - respiração
C
(circulation) - circulação/sangramento
D
(disability) - avaliação neurológica
E
(evaluation/extremity) - exposição e avaliação de extremidades
A
maior parte das lesões esportivas não apresentam risco de vida para os atletas.
Por isso, vemos poucos atendimentos com avaliação do ABC. Nessa primeira parte
é importante ter treinamento em BLS (basic life suport) e PHTLS (pre hospital
trauma life suport). Pontos cruciais são identificação de uma possível parada
ou lesão mais grave e conduzir o caso de maneira correta.
Avaliação
neurológica passa desde descartar os sintomas de concussão que são listados na
ferramenta de avaliação SCAT 2. Uma vez confirmada ou descartada concussão
deve-se checar sensibilidade distal, função motora e pulsos periféricos.
Sempre
que houver evidência de fratura ou luxação deve-se checar sensibilidade e pulso
antes e depois da imobilização também. Além disso, deve-se evitar redução de
articulações luxadas ou com fratura em campo, ainda mais por leigos.
Em
relação a decisão de continuar ou não, os atletas devem ser afastados do jogo
se:
1. sofrerem
concussão ou tiverem suspeita,
2. tiverem
lesão articular que afetam significativamente a amplitude de movimento,
3. tiverem
crepitação óbvia, deformidade focal dolorosa, indicação de fratura de ossos
longos,
4. tiverem
instabilidade articular significativa,
5. não
conseguirem suportar o próprio peso,
6. não
desejarem continuar,
7. não
conseguirem desempenhar funções básicas do seu esporte ou posição,
É
importante lembrar que alguns esportes não permitem que atletas continuem
jogando enquanto estiverem com sangramento ativo. Outros não permitem atletas
alcolizados. Em alguns casos existe limite de atendimento médico ou até mesmo
desclassificação quando a mesma ocorre. Portanto, é importante conhecer as
regras específicas da cada esporte.
link para
acesso do SCAT 2 em inglês: http://www.cces.ca/files/pdfs/SCAT2[1].pdf
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Leonardo Hirao
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22:35
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quarta-feira, abril 03, 2013
ECG do Atleta.
Caros amigos do SMB, este post é
uma sugestão de leitura do artigo “Electrocardiographic Findings Suggestive of Cardiomyopathy:
What to Look for and What to Do Next”, publicado em março de 2013 no periódico Current
Sports Medicine Reports. É uma interessante revisão sobre coração de atleta e as
mais importantes causas de morte súbita no esporte.
Os exemplos de ECGs são muito educativos, vale
uma breve visão preliminar:
Achados comuns em atletas: bradicardia,
repolarização precoce (setas) e critério de voltagem para sobrecarga de VE. Não
indicam investigação adicional.
Variante normal de repolarização em atleta de origem africana: ST em cúpula seguido por inversão de onda T (V1-V4). Há também distúrbio de condução pelo ramo direito (seta verde) e critério de voltagem para sobrecarga de VE. Este padrão comumente desaparece durante o teste de esforço. Importante salientar que esta variação não costuma ocorrer além de V4, o que demandaria investigação adicional.
Cardiomiopatia Hipertrófica. Onda T invertida
profunda estendendo-se para derivações laterais (I, aVL, V5, V6).
Cardiomiopatia Hipertrófica. Onda T invertida
em derivações laterais, depressão de ST V4-V5.
Displasia Arritmogênica de VD. Onda T invertida
V1-V4, onda Epsilon (seta).
Cardiomiopatia não-compactada (VE). Depressão
de ST em derivações inferolaterais.
Vale a leitura do artigo! Veja também os
seguintes artigos sobre achados normais e anormais no ECG de atletas!
http://bjsm.bmj.com/content/47/3/125.full
http://bjsm.bmj.com/content/47/3/137.full
Abraços!
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02:28
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quarta-feira, março 27, 2013
Disfunção Sacroilíaca e Lombalgia
Olá amigos do Sports Medicine Brasil, este post tem como objetivo chamar a atenção dos colegas que atuam na medicina do esporte e ortopedia para o diagnóstico diferencial de disfunção sacroilíaca em casos de lombalgia.
O vídeo a seguir comenta como tratamentos equivocados podem levar a resultados insatisfatórios quando o diagnóstico correto não é feito. Vale a pena conferir!
Abraços e boa Páscoa a todos!
O vídeo a seguir comenta como tratamentos equivocados podem levar a resultados insatisfatórios quando o diagnóstico correto não é feito. Vale a pena conferir!
Abraços e boa Páscoa a todos!
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19:33
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