quarta-feira, janeiro 25, 2012

Isocinético e "Performance"


Olá a todos os leitores do Blog Sports Medicine Brasil.
Nos últimos dias, venho pesquisando o tema “performance” e avaliação em dinamômetro isocinético.
Argumenta-se na literatura que esse tipo de avaliação tem pouca correlação com desempenho. E é verdade, na maioria das vezes. Uma avaliação que é uniarticular, em posição normalmente sentada, de cadeia aberta tem uma aplicabilidade baixa. No entanto, esta avaliação segura e altamente reprodutível tem seus méritos e suas aplicações mesmo em atletas de elite.
Segundo J. Olmo e N. Castilla, pesquisadores de Madri,  existem variáveis que podem ser utilizadas para velocistas. E há indícios fortes para descrever  ou predizer alto desempenho para “sprinters”. No estudo Explosive strength-related isokinetic parameters in high-level sprinters and long-distance runners: The relative power index
Isokinetics and Exercise Science 13 (2005) 243–249,
o parâmetro relacionado a “performance” em velocistas foi chamado de Índice de Potência Relativa – média da potência a 300˚/s dividido pelo pico de torque a 60˚/s.
O Índice por si só aproxima-se das características de esportes de velocidade. Simplificadamente, temos a relação entre uma variável de alta velocidade por uma de baixa velocidade. Para avaliá-la, deve-se fazer dois testes. O primeiro para conseguirmos o numerador: mensuramos a força média na velocidade de 300˚/s – potência média a 300/s. No segundo teste, o denominador, temos o maior valor obtido na velocidade de 60˚/s.
Se a de baixa velocidade for alta, a tendência é de que o índice diminua; quando a - a potência média na velocidade de 300/s for alta – a tendência é de que o índice aumente. Portanto, se um sujeito consegue produzir e manter uma força em velocidades altas (300˚/s), a tendência é que ele tenha características de velocista.
Pois é... esse tema fica pouco “palatável” quando não estamos muito familiarizados com ele. Então pessoal: opinem, critiquem. Está aberta a discussão.

Grande abraço,

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Comparação Entre Esparadrapagem Convencional e Kinesiotape


            Boa noite leitores do blog, essa semana falaremos sobre uma prática muito comum entre atletas. O uso de bota de esparadrapo entre atletas. Outra prática que está crescendo é o uso de kinesiotape, uma fita elástica que promete propriedades de analgesia e maior ativação muscular. Entretanto, ainda não existem muitos estudos a respeito do assunto.
            Pensando em avaliar a ativação do músculos fibulares através de eletromiografia um grupo da Islandia coordenado por Briem e colaboradores comparou 3 situações diferentes: esparadrapo convencional, kinesiotape e sem esparadrapo. Os participantes eram atletas de futebol, basquete e handebol, no total de 30, realizavam os testes de maneira randomizada. 
            Todos os procedimentos foram realizados por um treinador esportivo, para testar a estabilidade dos tornozelos, utilizaram uma prancha com oscilação lateral de até 15° em inversão.
            Os resultados apontaram que durante o uso de espadrapagem convencional não elástica houve maior ativação do fibular longo em relação ao uso de kinesiotape e o teste controle. Entre o grupo de kinesiotape e o grupo sem esparadrapo não houve diferença.
            Dessa maneira, podemos concluir que o uso de esparadrapagem de tornozelo convencional é superior e pode ser uma ferramenta importante na prevenção de entorses. 


Effect of Kinesio Tape Compared With Nonelastic Sports Tape and the Untaped Ankle During a Sudden Inversion Perturbation in Male Athletes
Briem K et al.
JOSPT Maio/2011

domingo, janeiro 01, 2012

Feliz Londres 2012


            Feliz Ano Novo! Para começar o ano com o pé direito falaremos sobre o evento esportivo mais importante de 2012, os Jogos Olímpicos de Londres.
            De 4 em 4 anos o mundo tem a oportunidade de assistir os melhores atletas reunidos, lutando, saltando, correndo em busca do ouro olímpico. Ao todo são 33 esportes que fazem parte dos jogos de verão:
1  1.    Atletismo,
2  2.    Badminton,
3  3.    Basquete,
4  4.    Boxe,
5  5.    Canoagem,
6  6.    Ciclismo,
7  7.    Esgrima,
8  8.    Futebol,
9  9.    Ginástica Artística,
1 10.  Ginástica Ritmica,
1 11.  Handebol,
1 12.  Hipismo,
1 13.  Hóquei Sobre a Grama,
1 14.  Judô,
1 15.  Levantamento de Peso,
1 16.  Lutas (Livre e Greco-Romana),
1 17.  Maratona Aquática,
1 18.  Natação,
1 19.  Nado Sincronizado,
2 20.  Pentatlo Moderno,
2 21.  Pólo Aquático,
2 22.  Remo,
2 23.  Saltos Ornamentais,
2 24.  Taekwondo,
2 25.  Tênis,
2 26.  Tênis de Mesa,
2 27.  Tiro com Arco,
2 28.  Tiro Esportivo,
2 29.  Trampolim Acrobático,
3 30.  Triatlo,
3 31.  Vela,
3 32.  Vôlei de Praia,
3 33.  Voleibol.
A origem da Olimpíada data de 776 a.C., quando gregos realizavam seus jogos em homenagem a Zeus. Somente após uma pausa de mais de mil anos renasceram os Jogos Olímpicos, o idealizador desta nova era esportiva foi o barão Pierre de Coubertin. Em 1896, Atenas reinaugurou uma das competições esportivas mais tradicionais do planeta.
Em 1960, iniciou-se oficialmente a primeira paraolimpíada, teria sido inspirada por uma competição de veteranos da II Guerra Mundial, em 1948, organizada por Sir Ludwig Guttmann.
Outro fato interessante, esta é a Terceira vez que a cidade de Londres é escolhida como sede dos jogos, as duas primeiras ocorreram em 1908 e 1948.


Imagem extraída do site http://www.blogvambora.com.br/?tag=olimpiadas-londres-2012